Bolsas internacionais encerram pregão em alta e Ibovespa renova máxima histórica intradiária

A maioria das principais bolsas internacionais encerrou o pregão desta quinta-feira (28) em alta, impulsionada pela revisão positiva do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos e pela desaceleração do índice de preços PCE, reforçando as expectativas de cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

Apesar das tensões geopolíticas e das incertezas internas nos EUA, o dólar perdeu força globalmente e os juros longos dos Treasuries  (títulos de dívida pública norte-americanos) recuaram, favorecendo ativos de risco. Na Europa, o destaque ficou para a ata da última reunião do Banco Central Europeu, que mostrou preocupação dos dirigentes sobre os impactos da expansão fiscal nos países da zona do euro, que podem pressionar a inflação e elevar os juros neutros.

No Brasil, o Ibovespa – o principal índice da bolsa brasileira – avançou com firmeza e encerrou o dia renovando sua máxima histórica intradiária, agora em 142.138 pontos. O principal índice da B3 fechou em alta de 1,32%, aos 141.049 pontos, com giro financeiro de R$ 22,6 bilhões, sustentado pela queda dos juros futuros e pela expectativa de corte da Selic nos próximos meses. O dólar também recuou 0,20% frente ao real, cotado a R$ 5,41, em meio à volatilidade provocada por fatores técnicos e fiscais.

Entre os destaques do pregão, distribuidoras de combustíveis lideraram os ganhos do Ibovespa, impulsionadas pela deflagração da Operação Carbono Oculto, que combate práticas ilegais no setor. Varejistas, bancos e setor imobiliário também avançaram, beneficiados pela queda dos juros futuros e pelo aumento do apetite por risco.

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