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Os mercados internacionais encerraram a terça-feira (27) em alta, impulsionados pela trégua nas tensões comerciais entre os Estados Unidos e a União Europeia, após o governo americano suspender a imposição de tarifas sobre produtos europeus. A melhora nos índices de confiança do consumidor, tanto nos EUA quanto na Europa, também contribuiu para o aumento do apetite por risco, mesmo diante da queda nas principais commodities, como petróleo e minério de ferro. Além disso, os rendimentos dos títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano (Treasuries) recuaram, enquanto o dólar se fortaleceu frente às principais moedas globais.
No Brasil, o destaque do dia foi o IPCA-15 de maio, que veio abaixo das expectativas do mercado e apresentou uma composição qualitativa mais favorável. O dado reforçou a percepção de que o ciclo de alta da Selic chegou ao fim. A surpresa na leitura do índice provocou queda nas taxas de juros futuros e impulsionou o Ibovespa, que renovou sua máxima histórica intradiária aos 140.381 pontos. Ao término da sessão, o principal índice da B3 tinha alta de 1,02%, aos 139.541 pontos, com volume financeiro de R$ 23 bilhões.
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O dólar comercial recuou 0,53% frente ao real, cotado a R$ 5,65, influenciado pelo alívio nos juros, pelo leilão de linha promovido pelo Banco Central e por um movimento de correção após a alta da véspera.
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