A escalada do conflito entre Rússia e Ucrânia deu novo impulso aos contratos futuros de petróleo na sessão desta quinta-feira (21), com avanço superior a 2%. Além disso, a tensão no leste europeu sustentou a busca por ativos de segurança, com ouro e dólar se valorizando em escala global e os rendimentos dos títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano (Treasuries) apresentando leve viés de baixa.
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Nas Bolsas, a sinalização de dirigentes do Banco Central Europeu (BCE), para possíveis cortes graduais nos juros estimulou os índices acionários por lá. Enquanto isso, em NY, diante da frustração com a previsão de vendas da Nvidia –abaixo das altas expectativas do mercado os principais índices acionários avançaram, mas o Nasdaq apresentou comportamento contido, praticamente estável.
Por aqui, o persistente atraso para a divulgação do pacote de cortes de gastos do Governo voltou a pressionar o câmbio e por conseguinte, o Ibovespa. Na sessão, o principal índice acionário doméstico, negligenciou a sessão positiva das commodities e recuou0,99% cotado aos 126.922 pontos e giro financeiro de R$ 22 bilhões –na mínima do dia, tocou o menor nível desde agosto.
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Com raras exceções em terreno positivo, as ações da Petrobras (PETR3;PETR4) se apoiaram no avanço do petróleo e na expectativa pelo detalhamento de seu Plano Estratégico 2050 e Plano de Negócios 2025-2029.
No câmbio, dólar se fortaleceu 0,77% frente ao real, chegando a superar os R$ 5,83 na máxima do dia.
Para os juros futuros, o comportamento foi misto, com adição de prêmios nos vencimentos curtos e redução nos médio e longos.
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