Nesta sexta-feira (16) foram divulgados os dados das construções de moradias iniciadas nos EUA, que despencaram 6,8% na leitura mensal em julho, ante expectativa de baixa tímida de 0,6%, reacendendo uma luz de alerta em relação ao ritmo da maior economia do mundo. Apesar disso, a melhora no sentimento do consumidor americano moderou a resposta negativa dos ativos.
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Neste ambiente, as bolsas de Nova York fecharam com alta moderada, enquanto na Europa o fechamento também foi positivo, com exceção apenas do índice de Londres, que recuou após decepção das vendas no varejo no Reino Unido.
Por aqui, após renovar máxima histórica intradaypela manhã, o Ibovespa passou a cair e fechou abaixo da marca dos 134 mil pontos, em meio à devolução dos ganhos acumulados em pregões anteriores por empresas do setor financeiro. Ao término do pregão, o Ibovespa tinha queda de 0,15% aos 133.953 pontos com giro financeiro de R$ 28,6 bilhões (em dia de vencimento de opções sobre ações).
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Em termos de agenda, o destaque ficou para o IBC-Br de junho, mais alto que o esperado (+1,4% vs. +0,50% do consenso), além de declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, indicando que o BC “está muito incomodadocom a desancoragem das expectativas” –fatores que em conjunto elevaram os juros futuros, com mercado precificando uma alta de 0,5pp da Selic em setembro.
No mercado de câmbio, o dólar fechou com queda de 0,29% cotado aos R$ 5,47. Na agenda econômica internacional da próxima semana, os principais destaques serão a divulgação da ata do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) na quarta-feira e o encontro de Jackson Hole. O evento, que terá início na quinta-feira, pode trazer novidades sobre a condução da política monetária americana, com discurso do presidente do Fed, Jerome Powell, ocorrendo na sexta-feira.
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