Uma nova rodada de dados americanos nesta quinta-feira (12) não alterou as perspectivas para a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) em setembro, mas novamente injetou volatilidade nos mercados. Depois de alguma instabilidade nos preços, os índices de ações firmaram tendência e fecharam em alta, apoiados também na recuperação do petróleo (+2%).
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Na Europa, em decisão unânime, o Banco Central Europeu (BCE) cortou sua taxa de depósitos em 0,25 p.p., mas reiterou postura cautelosa e que as taxas permanecerão restritivas até que a inflação volte para a meta de 2%. Nas bolsas, o comportamento foi positivo entre os principais índices.
Por aqui, além da influência do avanço dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano), o crescimento das vendas no varejo brasileiro em julho, mais forte do que o esperado, justificou uma nova alta dos juros futuros ao reforçar a percepção de uma atividade econômica aquecida e de permanência da pressão inflacionária.
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Na sessão, o Ibovespa teve queda de 0,48%, aos 134.029 pontos e volume financeiro de R$ 16,6 bilhões, enquanto o dólar teve baixa de 0,6%, aos R$ 5,62.
Para amanhã, a agenda local reserva o IBC-Br de julho, importante indicador de atividade, e nos EUA, sai o índice de confiança da Universidade de Michigan de setembro.
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