A sessão desta quinta-feira (31) foi de aversão ao risco nos mercados. Nos Estados Unidos, investidores avaliaram o índice de inflação PCE, que ficou dentro das estimativas dos economistas, enquanto seguem monitorando a reta final da campanha presidencial. As incertezas sobre o desfecho da eleição e o avanço dos juros dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) deixaram as bolsas em queda.
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A forte queda das ações da Microsoft e da Meta, após divulgação dos resultados trimestrais, pressionou o índice Nasdaq a uma queda superior a 2%. Na zonado euro, a aceleração do CPI (inflação ao consumidor) para 2% na leitura anual, acima do previsto, trouxe preocupação sobre o nível de juros do bloco econômico, pressionando as bolsas por lá.
Internamente, além dos ventos contrários vindos do exterior, a falta de anúncios concretos sobre as medidas para redução das despesas públicas continua pesando nos mercados. Em reação, os juros futuros tiveram nova sessão de avanço, o dólar avançou 0,31%, aos R$ 5,78 e o Ibovespa encerrou o dia em baixa de 0,7%, aos 129.713 pontos e volume financeiro de R$ 20,8 bilhões.
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