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Os mercados acionários globais seguiram o viés positivo nesta terça-feira (24), refletindo o alívio geopolítico após o anúncio de cessar-fogo entre Israel e Irã, mediado pelos Estados Unidos. A trégua no conflito, ainda que incerta, elevou o apetite por risco, favorecendo as bolsas em Nova York e Europa, enquanto o petróleo recuou mais de 4% com menor percepção de risco sobre a oferta.
Os juros dos títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano (Treasuries) cederam, influenciados pelas falas do presidente do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA), Jerome Powell, que reforçou a expectativa de cortes de juros ainda este ano, apesar de manter cautela quanto ao momento atual.
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No Brasil, o Ibovespa avançou com apoio do cenário externo e da ata do Comitê de Política Monetária (Copom), que sinalizou o fim do ciclo de alta da Selic, mas indicou que a taxa deve permanecer elevada por tempo prolongado. A sinalização levou a queda dos juros longos, favorecendo os setores mais cíclicos em bolsa. Entre as ações que compõem o Ibovespa, os papéis ligados ao consumo interno se destacaram na ponta positiva, enquanto as petroleiras recuaram, acompanhando a queda do petróleo. Ao término da sessão, o Ibovespa tinha alta de 045%, aos 137.165 pontos e volume financeiro de R$ 21,2 bilhões, enquanto o dólar avançou 0,3%, aos R$ 5,52.
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