
Nesta sexta-feira (11), as bolsas na Europa fecharam, em sua maioria, em queda em meio aos novos desdobramentos da guerra comercial: a China decidiu elevar as tarifas de 84% para 125% sobre importações americanas, o que esfriou o apetite por risco. Os investidores seguem preocupados com os efeitos econômicos das medidas, tanto em termos de inflação quanto de enfraquecimento da atividade.
Hoje, alguns dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) mencionaram que a inflação nos Estados Unidos pode superar 3% este ano em função das tarifas, e indicaram que isso pode dificultar cortes nos juros do país. Nesse ambiente, os juros dos títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano (Treasuries) avançaram, após o indicador de confiança do consumidor de Michigan apresentar queda de 57,0 para 50,8 pontos. Ainda assim, os mercados acionários em Nova York fecharam em alta, em meio à recuperação das ações de tecnologia.
Por aqui, o Ibovespa acompanhou o desempenho das bolsas americanas e avançou, apoiado pela alta das ações ligadas à commodities. Além disso, hoje foi divulgado o IPCA de março cujo resultado veio bem menor do que o do mês anterior. Nesse cenário, o Ibovespa fechou com valorização de 1,05% aos 127.682 pontos, com giro financeiro de R$ 22,4 bilhões. Enquanto isso, o dólar recuou 0,47% aos R$ 5,87, bem como os contratos de juros futuros (DI) recuaram ao longo de praticamente toda a extensão da curva.
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