Nesta quarta-feira (11), dados divergentes do índice de preços ao consumidor (CPI) dos EUA reforçaram expectativas de um relaxamento monetário comedido pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) em 2024, em meio a um avanço significativo na probabilidade de corte de 0,25pp na reunião de política monetária de setembro.
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Segundo o Departamento do Trabalho dos EUA, o índice cheio do CPI avançou 2,5% na comparação anual em agosto, levemente abaixo do consenso (2,6%), enquanto o núcleo teve alta anual de 3,2%, em linha com o previsto. Apesar do ambiente ainda incerto e do avanço dos rendimentos dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano), as bolsas norte-americanas se firmaram em alta, em sessão de avanço das cotações do petróleo (+1%) e do minério de ferro (+1%).
Por aqui, o destaque da agenda econômica doméstica foi a divulgação da PMS (Pesquisa Mensal de Serviços) de julho, que avançou 1,2% na variação mensal, acima do teto das estimativas. Além de reforçar o forte ritmo da atividade, o dado coloca mais pressão no Banco Central por uma elevação da Taxa Selic na próxima reunião, uma vez que a inflação dos últimos 12 meses permanece acima da meta, ao mesmo tempo que as expectativas para os próximos anos seguem desancoradas – nesse sentido, os vencimentos curtos da curva de juros futuros avançaram, enquanto os médios e longos apresentavam queda.
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Na bolsa, após muita oscilação ao longo da manhã, o Ibovespa encerrou em leve alta de 0,27%, aos 134.677 pontos e volume financeiro de R$ 18,7 bilhões, enquanto o dólar teve recuo moderado de 0,1%, aos R$ 5,65.
Amanhã, a agenda local reserva a Pesquisa Mensal de Comércio e, nos EUA, sai o índice de preços ao produtor (PPI).
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