Após dados macroeconômicos afastarem, por hora, as preocupações de recessão na maior economia do planeta na semana passada, a segunda-feira (19) foi de agenda esvaziada no exterior, com investidores internacionais se posicionando para o Simpósio de Jackson Hole.
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O evento que reunirá os banqueiros centrais entre quinta e sexta-feira desta semana, deve trazer novas pistas em relação aos próximos passos de política monetária, com atenções voltadas principalmente para o discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Jerome Powell.
Assim, os rendimentos dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) recuaram, o dólar perdeu força em escala global e os índices de Nova York e da Europa encerraram o dia apresentando alta firme.
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Por aqui, além da confiança dos investidores de que o Fed dará início ao seu ciclo de afrouxamento monetário em setembro, a melhora na expectativa de inflação para 2025 segundo o Boletim Focus também ajudou a aliviar os juros futuros, bem como o dólar e a impulsionar o Ibovespa, que renovou máxima histórica. A valorização do índice foi ainda respaldada pelo avanço da cotação do minério de ferro nesta madrugada, em meio à expectativa de que a China reduza suas principais taxas de juros na noite de hoje.
Vale mencionar também que o preço do petróleo acelerou a queda no fim do pregão e recuou mais de 2,5% com expectativas por um acordo de cessar-fogo em Gaza.
Na sessão, o Ibovespa avançou 1,36% aos 135.778 pontos, com giro financeiro de R$ 25,4 bilhões. No câmbio, o dólar recuou 1,02% frente ao real, cotado a R$ 5,41. .
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