Nesta terça-feira (19), as preocupações com o contexto geopolítico, após a decisão da Casa Branca de permitir o uso de mísseis americanos de longo alcance pela Ucrânia trouxe aversão ao risco para as principais bolsas da Europa e levou investidores globais a buscarem ativos de proteção.
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Com isso, a sessão foi marcada pelo alívio nos juros dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) e pela valorização do dólar e do ouro em escala global. Já em Nova York, apesar da abertura em queda, os principais índices de ações dos Estados Unidos passaram a operar em alta, em sua maioria, refletindo o avanço de papéis do setor de tecnologia e deixando de lado receios com uma escalada na guerra entre Rússia e Ucrânia.
A recuperação das bolsas americanas também ganhou força depois de o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) de Kansas City, dizer que o corte dos juros mostra a confiança do banco central americano de que a inflação está caminhando para a meta de 2% ao ano.
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Por aqui, o Ibovespa se firmou no terreno positivo, em linha com as bolsas americanas e apoiado pelas ações da Vale (VALE3) e do setor financeiro. Ao término do pregão, o principal índice da bolsa brasileira tinha alta de 0,34% aos 128.197 pontos com giro financeiro de R$ 20 bilhões. O dólar, por sua vez, avançou 0,34% cotado aos R$ 5,77/US$.
Nos juros futuros, o movimento foi de baixa nos principais contratos em meio à expectativa pelo pacote de corte de gastos que pode ser anunciado após o feriado.
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