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Fechamento de Mercado: juros futuros e commodities limitam fôlego do Ibovespa

Confira os detalhes do pregão desta terça-feira (26)

A combinação de um Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) acima do esperado – que avançou 0,36% na variação mensal ante a expectativa do consenso de alta de 0,32% – com a divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) promoveu a abertura de toda a curva de juros na sessão desta terça-feira (26).

Na ata, o Banco Central (BC) detalhou as elevadas incertezas externas e internas que seguem no radar, com destaque para o efeito do mercado de trabalho na atividade. Com a sinalização mais cautelosa do Banco Central, a precificação da taxa Selic terminal teve um aumento e embora a autoridade monetária tenha reforçado a manutenção do cenário-base, a percepção é de que, se o cenário não mudou ainda, poderá mudar em breve, a depender dos dados de atividade e inflação que estão por vir.

Na Bolsa, além do avanço dos juros futuros, as quedas do minério de ferro nesta madrugada e do petróleo também pesaram sobre o Ibovespa. No entanto, o avanço das ações dos grandes bancos e resultados corporativos compensaram pelo lado positivo, fazendo com que o índice encerrasse o dia próximo da estabilidade, com leve queda de 0,05% aos 126.863 pontos e giro financeiro de R$ 19,4 bilhões.

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No câmbio, o dólar avançou 0,19% frente ao real, cotado a R$ 4,98.

No exterior, as bolsas da Europa avançaram apoiadas por notícias corporativas e indicadores, com novo recorde histórico intradiário na bolsa de Frankfurt. Já em Nova York, enquanto os juros dos Treasuries encerraram o dia apresentando leve descompressão, os índices acionários perderam fôlego no final do dia a partir da deterioração das ações das empresas de grande capitalização do setor de tecnologia.

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