
A preocupação com os efeitos negativos das tarifas retaliatórias dos Estados Unidos continuou ditando o rumo dos negócios ao redor do globo nesta segunda-feira (7). Após uma forte queda nas bolsas asiáticas na madrugada, os índices da Europa e de Nova York seguiram a mesma direção (exceto o Nasdaq, com leve alta), enquanto os rendimentos dos títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano (Treasuries) subiram e o dólar se fortaleceu globalmente –corroborando o cenário global de aversão risco.
Entre as commodities, o contrato futuro mais negociado do minério de ferro em Dalian fechou em queda de 3,29%, a US$ 98,86, já o petróleo caiu 2,08%, a US$ 64,21 –refletindo também a decisão da Opep+ de aumentar a oferta em três vezes o número planejado para o próximo mês.
No Brasil, apesar da manutenção das projeções das principais variáveis macroeconômicas do boletim Focus, os ativos domésticos refletiram o ambiente de incerteza observado no exterior. Na sessão, o Ibovespa caiu 1,31%, fechando aos 125.588 pontos, com giro financeiro de R$ 43,5 bilhões.
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No câmbio, o dólar avançou 1,30% frente ao real, cotado a R$ 5,91. Nos juros futuros, houve adição de prêmios ao longo dos vértices, em linha com o movimento dos Treasuries.
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