Sem uma agenda econômica de peso, a sessão desta quarta-feira (23) deu sequência às correções nos índices em NY. Se na última semana a safra de balanços permitiu a renovação de máximas históricas do S&P 500 e Dow Jones, nesta semana ela tem ficado em segundo plano e o que tem pesado é a proximidade da eleição presidencial dos Estados Unidos. Nesse sentido, os rendimentos dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) voltaram a avançar, bem como o dólar a se fortalecer frente a outras moedas de países desenvolvidos.
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E na Europa não foi diferente… se pela manhã a safra de balanços trouxe algum alento, o apetite ao risco não se sustentou e as principais bolsas por lá também recuaram.
Por aqui, em meio ao cenário adverso das bolsas internacionais e queda das commodities, além de notícias sobre suposta resistência do Governo Federal às iniciativas de corte de gastos da Fazenda, a sessão foi de queda para o Ibovespa e adição de prêmios ao longo de toda a curva futura de juros.
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Já no câmbio, o dólar, que na máxima do dia rompeu a marca dos R$ 5,73, encerrou praticamente estável (-0,08%). Desta forma, ao término do dia o principal índice da bolsa brasileira tinha queda de 0,55% aos 129.233 pontos e giro financeiro de R$ 17,5 bilhões.
Para amanhã a agenda local reserva a leitura do IPCA-15, enquanto no exterior serão conhecidos os índices de gerentes de compras (PMIs). Tanto no Brasil quanto lá fora, os dados são referentes ao mês de outubro.
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