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Fechamento de Mercado: payroll acima do esperado reduz expectativas de cortes mais agressivos pelo Fed

Confira os detalhes do pregão desta sexta-feira (4)

Nesta sexta-feira (4), foram divulgados os dados sobre o mercado de trabalho americano (payroll) referentes ao mês de setembro, que mostraram criação de vagas quase duas vezes maior que a prevista, queda inesperada na taxa de desemprego e um aumento acima do projetado nos salários.

Esse cenário levou a um salto nas expectativas do mercado para corte de juros de apenas 0,25pp na reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) de novembro e moderou a precificação para o relaxamento até meados de 2025. Assim, os juros dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano) e o dólar avançaram, bem como os índices acionários em Nova York.

Na Europa, as bolsas encerraram a sessão majoritariamente em alta, com exceção da bolsa de Londres que recuou após comentários cautelosos do economista-chefe do Banco da Inglaterra em relação ao processo de redução de juros.

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Aqui no Brasil, os ativos domésticos oscilaram próximo da estabilidade, após a volatilidade causada principalmente pela tensão no Oriente Médio. Ao término do pregão, o Ibovespa fechou com alta de 0,09% aos 131.792 pontos com giro financeiro de R$ 16,1 bilhões. Mas na semana, acumulou perda moderada de 0,71%. Enquanto isso, o dólar frente ao real recuou 0,33%, no dia, e fechou cotado aos R$ 5,46.

Em relação aos juros futuros, estes avançaram em linha com a alta dos juros dos Treasuries, porém a alta das taxas não alterou a precificação de duas altas da Selic de 0,5pp este ano, para 11,75% ao ano, mas elevou o orçamento para o final do ciclo de aperto monetário, em meados de 2025.

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