A aversão ao risco prevaleceu nos mercados globais nesta sexta-feira (10) após a divulgação do payroll dos Estados Unidos. O principal relatório de empregos do país apontou geração de vagas acima do teto das estimativas e queda da taxa de desemprego (foram criadas 256 mil postos de trabalho em dezembro, versus estimativa de 160 mil) – em paralelo, um levantamento da Universidade de Michigan revelou aumento nas expectativas de inflação e adicionou mais volatilidade ao cenário.
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Após os dados, houve salto nas chances de manutenção dos juros nos EUA ao longo de 2025, com alta significativa dos rendimentos dos títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano (Treasuries) e do dólar em escala global. Nas bolsas, os principais índices de Nova York e da Europa reagiram em queda firme.
No Brasil, o IPCA de dezembro – praticamente em linha com o previsto –superou, na leitura dos últimos 12 meses, o teto da meta de 4,5% em 2024, sugerindo um cenário ainda desafiador para a inflação doméstica em 2025. Neste contexto, e na esteira do cenário externo, houve forte avanço dos juros futuros e do dólar em relação ao real, e queda do Ibovespa. Na sessão, o principal índice da B3 recuou 0,77% aos 118.856 pontos, com giro financeiro de R$ 20 bilhões.
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No câmbio, o dólar avançou 1,00% em relação ao real, cotado a R$ 6,10.
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