No exterior, a última sessão da semana ainda refletiu uma dinâmica global de busca por ativos de proteção, em meio à piora das tensões geopolíticas na semana, com dólar, ouro e petróleo apresentando valorização firme nesta sexta-feira (22). Em paralelo, dados americanos de atividade surpreenderam para cima e reforçaram a perspectiva de resiliência da maior economia do mundo, impulsionando os vencimentos curtos dos Treasuries (títulos de renda fixa de dívida pública do governo norte-americano), além de sustentar o avanço dos índices de Nova York.
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Já as bolsas da Europa subiram após números da atividade econômica apresentarem deterioração e reforçarem a perspectiva para cortes mais agressivos do Banco Central Europeu (BCE).
Por aqui, além do bom humor no exterior, o anúncio de dividendos extraordinários da Petrobras (PETR3;PETR4) e a expectativa pelo anúncio do pacote de corte de gastos na próxima semana foram gatilhos para o forte avanço do Ibovespa. Na sessão, o principal índice da B3 fechou na máxima, subindo 1,74% aos 129.126 pontos, com giro financeiro de R$ 21,9 bilhões.
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No câmbio, o dólar encerrou estável em relação ao real, cotado a R$ 5,81, enquanto nos juros futuros o movimento foi de leve alta ao longo dos vencimentos.
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