A sessão desta terça-feira (15) no mercado financeiro foi marcada pela queda de mais de 4% dos contratos futuros do petróleo, em meio à notícia de que o governo de Israel evitará atacar instalações nucleares e petrolíferas do Irã, diminuindo o risco de um conflito mais amplo no Oriente Médio e de prejuízos à oferta da commodity. A queda também refletiu o relatório divulgado hoje pela Agência Internacional de Energia (AIE), que cortou a projeção para demanda global em 2024 pelo terceiro mês seguido.
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Além do petróleo, o minério de ferro também registrou recuo esta madrugada. A queda nos preços das commodities continua alimentada também por preocupações sobre uma perspectiva de demanda mais fraca por parte da China, depois que o país não forneceu detalhes de um pacote de estímulo para reanimar sua economia.
Neste ambiente, as bolsas da Europa fecharam em queda pressionadas justamente por ações ligadas a commodities. Nos Estados Unidos, as bolsas caíram com o impacto negativo de papéis de empresas de semicondutores, dada a possibilidade de a Casa Branca limitar as vendas de chips avançados de inteligência artificial (IA) para certos países.
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No Brasil, o Ibovespa hoje passou a maior parte do pregão no campo negativo, pressionado pela queda das ações da Petrobras (PETR3; PETR4) e da Vale (VALE3), pelo avanço dos juros futuros e pela aversão ao risco nas bolsas internacionais. Porém, ao término do pregão, o principal índice da Bolsa brasileira fechou próximo da estabilidade (+0,03%), aos 131.043 pontos, com giro financeiro de R$ 20,2 bilhões. No mercado de câmbio, o dólar fechou com alta de 1,33% aos R$ 5,66/US$
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