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A aversão ao risco prevaleceu nos mercados globais nesta quinta-feira (13), em meio à expectativa pela retomada da divulgação de indicadores econômicos nos Estados Unidos, após o fim do shutdown. Embora o cronograma oficial ainda não esteja definido, investidores já reavaliam posições diante da perspectiva de novos dados.
A alta dos rendimentos dos Treasuries e a realização de lucros em ações de tecnologia pressionaram as bolsas em Nova York, enquanto o dólar perdeu força frente a outras moedas. Entre as principais commodities, o petróleo avançou cerca de 1%, sustentado pela fraqueza do dólar e por revisões nas projeções de oferta e demanda, enquanto o minério de ferro subiu 0,26% em Dalian. Já o ouro fechou em queda, devolvendo os ganhos acumulados pela manhã.
No Brasil, o Ibovespa acompanhou o tom mais negativo do exterior, pressionado por balanços corporativos, dados fracos de atividade e movimentos de realização de lucros após altas recentes. Já os juros futuros curtos encerraram o dia próximos da estabilidade, enquanto os médios e longos avançaram, em meio à leitura de enfraquecimento do consumo após a queda inesperada nas vendas do varejo em setembro.
O Ibovespa recuou 0,30%, aos 157.162 pontos, enquanto o dólar avançou 0,10% frente ao real, cotado a R$ 5,30. O giro financeiro da sessão foi de R$ 29 bilhões.
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