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Os mercados globais encerraram a sessão com viés de alta nesta quarta-feira (10), liderados pelas bolsas americanas, após o Federal Reserve, banco central dos EUA, reduzir a taxa dos Fed Funds em 0,25 ponto percentual, para a faixa entre 3,50% e 3,75%, conforme esperado. O comunicado, aprovado por 9 votos contra 3 dissidentes, indicou que a autoridade monetária irá considerar a extensão e o timing de ajustes adicionais, enquanto a mediana das projeções aponta para um único corte de 0,25 ponto em 2026. Jerome Powell, presidente do Fed, reforçou que a inflação recuou em relação ao pico, mas segue acima da meta de 2% ao ano, e alertou para riscos elevados tanto para preços quanto para emprego. Em paralelo e corroborando o apetite ao risco dos investidores pós decisão e comunicado do Fed, os rendimentos dos Treasuries recuaram e o dólar se enfraqueceu em escala global.
No cenário doméstico, o Ibovespa acompanhou o movimento externo e acelerou ganhos, apoiado pelas ações ligadas ao minério de ferro. Dólar e juros futuros reduziram a alta após o enfraquecimento do índice da moeda e a derrubada dos yields nos EUA, embora a curva local seguiu pressionada nos vencimentos médio e longos, enquanto os curtos recuaram mesmo após o IPCA de novembro (+0,18%), que sinalizou persistência nos serviços e reforçou postura firme do Banco Central. A expectativa se voltou, no pregão, para a decisão do Copom. O Ibovespa subiu 0,69% aos 159.075 pontos, com giro financeiro de R$ 23 bilhões, enquanto o dólar avançou 0,60% frente ao real, cotado a R$ 5,47.
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