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Diante da notícia de que Donald Trump poderia acelerar escolha do próximo presidente do Fed, o banco central americano, crescem as apostas de que os cortes de juros poderiam ocorrer mais cedo do que o esperado na maior economia do mundo – o que parece animar a maior parte dos investidores, como pode ser visto no desempenho dos principais mercados acionários globais, inclusive entre os índices futuros de Nova York. Segundo o Wall Street Journal, entre os nomes avaliados estariam o ex-diretor Kevin Warsh, o diretor do NEC Kevin Hassett e o secretário do Tesouro, Scott Bessent.
Em outros mercados, o dólar estende as perdas frente às demais moedas, os rendimentos dos Treasuries (títulos de dívida emitidos pelo governo norte-americano) recuam, os contratos futuros do petróleo operam de lado, depois que os Estados Unidos afirmaram a campanha de pressão máxima sobre o produto iraniano continuará e um relatório mostrou declínio nos estoques, enquanto os preços futuros do minério de ferro subiram 0,64% na madrugada em Dalian, na China, cotados ao equivalente à US$ 98,30 por tonelada.
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Se por um lado o ambiente externo sugere um dia de ganhos em nosso mercado, por outro lado, o fato de o Congresso derrubar o decreto que aumentava os impostos sobre transações financeiras, inclusive o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), pode aumentar as dúvidas sobre a condução política e o cumprimento da meta fiscal em 2025. Segundo a Ministra Gleisi Hoffmann, a meta de superávit primário para 2026 também está e em risco e que, com isso, o Governo pode aumentar de R$ 31 bilhões para R$ 41 bilhões o valor bloqueado no orçamento.
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Agenda econômica
Brasil
Destaque para a divulgação do Relatório de Política Monetária (RPM) pelo Banco Central (8h), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) de junho (9h) e resultado primário do Governo Central em maio. Entre os eventos, acontece uma coletiva de imprensa com o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, e do diretor de Política Econômica, Diogo Guillen, sobre o RPM (11h).
EUA
Os dados mais relevantes do dia são o Produto Interno Bruno (PIB) do primeiro trimestre, com o Índice de preços de gastos com consumo (PCE), também do primeiro trimestre (9h30). No mesmo horário saem também as encomendas de bens duráveis de maio e pedidos de auxílio-desemprego. Depois, serão conhecidas as vendas de imóveis pendentes de maio (11h).
Entre os discursos do dia estão o presidente do Fed de Richmond, Tom Barkin (9h), da presidente do Fed de Cleveland, Beth Hammack (10h), do diretor do Fed Michael Barr (14h15) e do presidente do Fed de Minneaopolis, Neel Kashkari (20h).
Europa
A mais recente pesquisa do grupo GfK em parceria com o Nuremberg Institute for Market Decisions(NIM) projeta que o índice de confiança do consumidor alemão cairá para -20,3 na previsão de julho, de -20 em junho (dado revisado de -19,9). A projeção de mercado era de melhora para -19,5. Nas próximas horas, o presidente do Banco da Inglaterra (BoE), Andrew Bailey (8h) e a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde (15h30) fazem pronunciamentos públicos
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