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Os mercados internacionais encerraram o pregão sem direção única – embora o viés de alta tenha prevalecido – em meio à cautela com os próximos passos do Federal Reserve. O movimento de realização em alguns mercados ocorre após uma forte sequência positiva em Nova York, enquanto os rendimentos dos Treasuries seguem firmes e o dólar iniciou a semana sinalizando resiliência frente às principais moedas. Após queda de 1,82% do minério de ferro nesta madrugada em Dalian, o petróleo sustentou leve alta, reagindo à decisão da Opep+ de ampliar moderadamente a oferta em dezembro, com sinalização de pausa nos acréscimos no início de 2026.
No cenário doméstico, o Ibovespa manteve o patamar simbólico dos 150 mil pontos, impulsionado pelo fluxo estrangeiro e pela expectativa em torno do comunicado do Copom. A manutenção da Selic em 15% é amplamente esperada, mas os investidores buscam sinais sobre o início do ciclo de cortes, diante da desinflação reforçada pelo Focus e pelo IPC-S. O real teve desempenho positivo entre os pares emergentes, favorecido pelo diferencial de juros e pelo interesse em ativos locais. A curva de juros futuros acompanhou o movimento dos Treasuries, com leve abertura nas taxas.
O Ibovespa subiu 0,61% aos 150.454 pontos, com giro financeiro de R$ 21 bilhões, enquanto o dólar recuou 0,43% frente ao real, cotado a R$ 5,36.
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