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Bolsas em alta e dólar estável: semana começa com vento a favor para o Ibovespa; real também sobe

Expectativa de corte de juros nos EUA e trégua nas tensões comerciais animam os mercados globais, enquanto o índice brasileiro se mantém perto dos 147 mil pontos

As bolsas lá fora iniciam a semana em tom positivo, apoiadas na expectativa de avanço das tratativas comerciais entre as duas maiores economias e na possibilidade de novo corte de juros pelo Federal Reserve nesta quarta‑feira (29). Esse pano de fundo eleva o apetite por risco, com rendimentos dos Treasuries levemente mais altos, dólar estável frente aos pares e um movimento de realização no ouro. A temporada de resultados das grandes empresas de tecnologia ajuda o humor em Nova York, enquanto Ásia fechou em alta e Europa opera com ganhos moderados. Entre as commodities, petróleo e cobre sobem na margem, refletindo um sentimento melhor em torno do comércio global e alívio nas tensões geopolíticas ligadas a cadeias de suprimento.

No Brasil, o Ibovespa renovou máximas intraday na casa dos 148 mil pontos antes de perder parte do ímpeto, ainda preservando a faixa dos 147 mil pontos. Por volta das 13h15, o índice subia 0,56%, aos 146.994 pontos, enquanto o dólar recuava 0,30%, cotado a R$ 5,38. O real se aprecia acompanhando o cenário externo e as tratativas comerciais bilaterais; o Banco Central atuou com leilão casado de até US$ 1 bi para suavizar o cupom cambial. Após cinco sessões de queda, os juros futuros se acomodam próximos à estabilidade, em dia de agenda mais leve e liquidez contida. O Boletim Focus trouxe mais uma rodada de revisões baixistas para o IPCA nas diversas janelas, reforçando um viés benigno para a inflação à frente. Com eventos relevantes no exterior ao longo da semana, o pregão tende a alternar movimentos táticos, mas o pano de fundo segue construtivo.

Entre as ações que compõem o Ibovespa… o destaque de alta fica com MBRF (MBRF3), após anunciar expansão no Oriente Médio via Sadia Halal, com contrato de fornecimento de 10 anos e plano de listagem local até 2027; o otimismo com possíveis avanços comerciais também sustenta bancos. Empresas expostas às exportações para os EUA (Tupy, WEG, Iochpe-Maxion e Randon) avançam, enquanto o varejo reage à queda das expectativas de inflação no Focus. No bloco metálico, siderúrgicas sobem e mineradoras oscilam, com reavaliação favorável dos números recentes da Usiminas (USIM5). As petroleiras acompanham o leve ganho do Brent e, no caso de Petrobras (PETR3; PETR4), pesam também dados operacionais robustos do 3º tri. Na ponta oposta, Casas Bahia (BHIA3) devolve parte do rali da semana passada após notícia corporativa.

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