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Os mercados internacionais encerraram o dia sem direção definida, com investidores atentos aos discursos de dirigentes dos principais bancos centrais e à expectativa pelos dados de PIB e PCE dos Estados Unidos, que serão divulgados na quinta-feira. As bolsas americanas mantiveram o viés positivo, impulsionadas por ações de tecnologia, e renovaram máximas de fechamento mais uma vez.
Da mesma forma o ouro atingiu nível recorde diante das tensões geopolíticas, enquanto o petróleo recuou com perspectivas de aumento na oferta pela Arábia Saudita. Já os juros dos Treasuries avançaram com a reprecificação das apostas sobre os cortes do Fed. No Brasil, o cenário foi de cautela, com os investidores à espera da ata do Copom, do IPCA-15 e do Relatório de Política Monetária, além de votações no Congresso que podem influenciar o arcabouço fiscal.
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Em relação à agenda econômica de hoje, a Pesquisa Focus não trouxe grandes novidades e teve impacto limitado sobre os ativos locais. Assim, o Ibovespa encerrou o dia com queda de 0,52% cotado aos 145.109 pontos e giro financeiro de R$ 20,5 bilhões.
Entre os destaques do índice, a Cosan (CSAN3) liderou as perdas após anunciar aumento de capital com diluição dos minoritários, movimento que também pressionou as ações da Raízen. Em sentido contrário, a Embraer (EMBR3) figurou entre as maiores altas após anunciar a venda de aeronaves para a LATAM.
O dólar, por sua vez, ignorou atendência de enfraquecimento da moeda norte-americana e teve leve alta frente ao real (0,32%) e encerrou cotado aos R$ 5,34. Já os juros futuros, tal como o observado no exterior, avançaram ao longo de toda curva.
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