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No exterior, os mercados acionários encerraram o dia com viés negativo, refletindo a cautela dos investidores diante da expectativa pelo resultado do encontro entre Donald Trump e Volodymyr Zelenski, que poderia sinalizar avanços diplomáticos no Leste Europeu.
A tensão geopolítica sustentou o dólar e os juros dos Treasuries (títulos de dívida emitidos pelo governo norte-americano) em alta, enquanto o petróleo registrou leve valorização em meio às incertezas sobre o comércio entre Índia e Rússia.
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Em paralelo, os investidores mantêm a expectativa pelo simpósio de Jackson Hole — que reúne os principais banqueiros centrais do mundo nesta semana — e a ata do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), ambos com potencial de alterar as apostas sobre a condução da política monetária global.
No Brasil, o Ibovespa – o principal índice da B3, a Bolsa de Valores brasileira – fechou em alta, refletindo ajustes pós-temporada de balanços e a leitura de que o cenário externo pode favorecer ativos de risco.
A queda do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), indicador criado para tentar antecipar o resultado do Produto Interno Bruto (PIB), reforçou os sinais de desaceleração da atividade econômica, mas não minou o apetite por risco, sustentado pela perspectiva de afrouxamento monetário tanto nos EUA quanto no Brasil.
O dólar avançou frente ao real, e os juros futuros encerraram com leve alta, acompanhando o movimento dos mercados internacionais. Na sessão, o Ibovespa subiu 0,72%, aos 137.322 pontos, com giro financeiro de R$ 19,6 bilhões, enquanto o dólar comercial avançou 0,7%, cotado a R$ 5,43.
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