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Ibovespa rompe 152 mil pontos e embala com apostas em corte da Selic e balanços robustos

Índice sobe 1,36% e marca novo recorde, enquanto dólar recua 0,65% a R$ 5,36; mercado reage a dados robustos dos EUA e espera sinal do Copom

Os mercados internacionais operam com viés positivo nesta quarta-feira (5), impulsionados por dados acima do esperado no setor americano de serviços, que reforçam a resiliência da maior economia do mundo. As bolsas em Nova York avançam, enquanto os juros dos Treasuries sobem e o dólar se mantém estável frente a moedas fortes. Na Europa, os índices também ganham força, apoiados por indicadores econômicos melhores que o previsto. O petróleo opera em leve alta, sustentado por sinais mistos entre oferta e demanda, enquanto o alívio nas tensões comerciais entre China e Estados Unidos favorece o apetite por risco.

No Brasil, o Ibovespa atinge pela primeira vez os 152 mil pontos, embalados por resultados corporativos considerados sólidos e pela expectativa de que o Copom sinalize o início do ciclo de queda da Selic. O dólar recua em torno de 0,5%, em movimento de ajuste após a pressão da véspera, e os juros futuros acompanham com leve baixa nos vencimentos médios. O diferencial de juros brasileiro volta a atrair fluxo estrangeiro, reforçando o bom humor local.

A decisão do Copom está amplamente precificada, mas o mercado monitora possíveis mudanças na comunicação sobre os próximos passos da política monetária. Por volta das 13h40, o Ibovespa apresentava forte alta de 1,36%, aos 152.755 pontos, enquanto o dólar recuava 0,65% frente ao real, cotado a R$ 5,36.

Na carteira do Ibovespa, os destaques seguem concentrados nos balanços corporativos e revisões de recomendação. C&A (CEAB3) lidera os ganhos após divulgar lucro acima das estimativas e forte geração de caixa. GPA (PCAR3) também avança com anúncio de plano de eficiência para 2026 e reversão de prejuízo.

Itaú (ITUB4) recua, mesmo com resultado sólido, diante da ausência de surpresas e sinais de compressão na margem financeira. CSN (CSNA3) e CSN Mineração (CMIN3) caem com números abaixo do esperado, enquanto Usiminas (USIM5) perde força após mudança no controle acionário.

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