
Os mercados internacionais operam voláteis nesta sexta-feira (16), mas com viés de alta prevalecendo, apesar da cautela dos investidores diante da escalada nas tensões comerciais lideradas pelos Estados Unidos. O presidente Donald Trump sinalizou que nem todos os países conseguirão avançar nas negociações, o que trouxe certa aversão ao risco para os negócios. Em paralelo, dados mais fracos de confiança do consumidor e expectativas inflacionárias mais altas nos Estados Unidos também limitam a alta dos ativos, enquanto o petróleo avança levemente, o dólar se fortalece e os juros dos Treasuries operam estáveis.
No Brasil, o Ibovespa recua após atingir recorde histórico de fechamento na véspera, com movimentos mistos dos juros futuros e estabilidade do câmbio. Por volta das 14h, o principal índice da B3 caia 0,53%, aos 138.590 pontos, enquanto o dólar operava estável em relação ao real, cotado a R$ 5,67. Nos juros futuros, o risco fiscal volta a adicionar prêmio nos vértices médios e longos, enquanto a deflação inesperada do IGP-10 provoca queda dos vencimentos curtos.
Entre as ações que compõem o Ibovespa, o destaque positivo do dia é a Marfrig, que dispara após anunciar a proposta de incorporação da BRF, criando a MBRF Global Foods. Na ponta oposta, o Banco do Brasil lidera as perdas após divulgar lucro abaixo do esperado e colocar suas projeções para 2025 em revisão, o que gerou forte reação negativa do mercado. Cosan também recua, pressionada por prejuízo elevado no trimestre, enquanto Eztec e Cyrela sobem com resultados operacionais considerados sólidos.
Publicidade
Conteúdos e análises exclusivas para ajudar você a investir. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
Confira todos os vídeos e podcasts diários produzidos pela Ágora Investimentos.
Publicidade