
As bolsas internacionais operam com viés misto nesta terça-feira (14), mas com melhora no apetite por risco após o discurso do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, reforçar a atenção aos riscos econômicos e sinalizar continuidade do suporte monetário. O movimento reduziu a pressão sobre os Treasuries e levou o dólar a recuar frente a pares globais, enquanto o petróleo segue pressionado por revisões negativas da AIE para demanda e oferta da commodity.
No Brasil, o alívio externo sustenta o Ibovespa em alta, apoiado por ações de peso, como Petrobras (PETR3; PETR4) e as de bancos. O dólar, que chegou a rondar máximas pela manhã, opera estável após recuar com a melhora do fluxo global. Na curva de juros, as taxas apagaram a alta inicial e rondam os ajustes anteriores, refletindo tanto o câmbio quanto a percepção de Selic elevada por mais tempo diante da resiliência da atividade doméstica. Por volta das 14h, o Ibovespa subia 0,46%, aos 142.447 pontos, enquanto o dólar operava estável em relação ao real (+0,03%), cotado a R$ 5,46.
Entre as ações do Ibovespa, os bancos seguem no centro das atenções: Bradesco (BBDC4) avança após revisão de recomendação, enquanto Santander (SANB3) recua. BTG Pactual (BPAC11) cai após anunciar proposta de incorporação do Banco Pan (BPAN3), cujos papéis disparam com prêmio atrativo. Embraer (EMBR3) sobe com novo pedido bilionário de aeronaves, enquanto petroleiras recuam acompanhando a queda do Brent. No varejo, a pressão dos juros mantém o setor majoritariamente no campo negativo, embora Assaí se destaque em recuperação.
Publicidade
Conteúdos e análises exclusivas para ajudar você a investir. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
Publicidade