
A sessão desta quarta-feira terminou com desempenho positivo entre a maioria das bolsas norte-americanas, com o S&P 500 e Nasdaq renovando máximas históricas. Os rendimentos dos Treasuries (títulos de dívida emitidos pelo governo norte-americano) recuaram após o índice de preços ao produtor (PPI) vir abaixo do esperado, reforçando a percepção de desaceleração inflacionária e fortalecendo as apostas em cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) .
Ainda assim, o índice Dólar (DXY) acompanhou o ouro e registrou leve alta, em meio a tensões geopolíticas. Na Europa, o viés de alta prevaleceu, impulsionado por expectativas de flexibilização monetária e dados econômicos mais amenos.
No Brasil, o Ibovespa encerrou o dia em alta, apoiado pela terceira valorização consecutiva do petróleo, um novo avanço do minério de ferro e pelo alívio na curva de juros, após a deflação de 0,11% registrada no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de agosto. O dado reforça nossa perspectiva de início do ciclo de cortes na taxa Selic a partir de 2026, com projeção de encerramento do ano em 12%.
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O principal índice da bolsa brasileira avançou 0,52%, aos 142.349 pontos, com giro financeiro de R$ 18,4 bilhões. Já o dólar recuou 0,54% frente ao real, cotado a R$ 5,41.
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