A última sessão da semana, nesta sexta-feira (23), começa indefinida no exterior, com os índices futuros de Nova York com um levíssimo viés de baixa, após recordes da última quinta-feira (22), enquanto na Europa a tendência é de alta –mas também com pouca tração.
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Sem grandes novidades, os investidores parecem digerir comentários de dirigentes do Federal Reserve (Fed, banco central estadunidense) reforçando a percepção de que o início do ciclo de cortes de juros ainda não está próximo.
O dólar opera perto da estabilidade ante outras moedas fortes, os contratos futuros do petróleo operam em queda de mais de 1%, depois de acumularem ganhos por duas sessões consecutivas, enquanto os preços futuros do minério de ferro negociaram de lado na madrugada em Singapura, mas encerraram a sessão na maior queda semanal em quase um ano, refletindo as preocupações de que a demanda chinesa por aço possa decepcionar.
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Diante deste ambiente, os ativos domésticos podem ficar sem direcionadores, especialmente considerando a agenda de indicadores mais esvaziada –de fato, o EWZ, o maior ETF do Brasil negociado no exterior rondava a estabilidade no pré-mercado.
Agenda econômica
Brasil: Destaque para as palestras de diretores do Banco Central, Diogo Guillen (Política Econômica), às 9 horas, e Gabriel Galípolo (Política Monetária), às 19 horas. O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da terceira quadrissemana de fevereiro foi conhecido logo cedo (8h00).
Europa: A integrante do Banco Central Europeu (BCE) Isabel Schnabel participa de eventos na Itália (10h00), e a presidente do BCE, Christine Lagarde, participa de reunião do Eurogrupo, em Bruxelas