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Na medida em que nos aproximamos do prazo final para a implementação das tarifas recíprocas, os investidores adotam uma postura mais cautelosa – talvez em um modo de “esperar para ver”, já que nas últimas oportunidades o presidente americano Donald Trump acabou voltando atrás de sua decisão.
Ainda assim, durante o final de semana, Trump disse que países alinhados com o Brics (bloco de países formados por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) enfrentarão taxa adicional de 10%.
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Dentro dos Estados Unidos os ânimos também não estão amenos, especialmente com a notícia de uma tentativa de Elon Musk formar um novo partido político. Em outros mercados, o dólar sobe e recupera parte da queda da semana passada e os rendimentos dos Treasuries (títulos de dívida emitidos pelo governo norte-americano) estão perto da estabilidade.
Os contratos futuros do petróleo operam de lado depois de cair inicialmente com a decisão da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) de aumentar a produção mais que o esperado no mês que vem, enquanto os preços futuros do minério de ferro caíram 0,68% na madrugada em Dalian, na China, cotados ao equivalente à US$ 102,01 por tonelada.
Por fazermos partes do Brics, é possível que os ativos brasileiros sintam a pressão da ameaça de Trump hoje em maior magnitude, especialmente se considerarmos a fraqueza das principais commodities (produtos primários) para o nosso mercado. Além disso, os fatores internos, comoa disputa entre o Executivo e o Legislativo em torno do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) ainda deve atrair a atenção dos investidores.
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Agenda econômica
Brasil
A reunião de Cúpula dos países do Brics prossegue no Rio de Janeiro nesta segunda-feira (7). Entre os indicadores do dia, destaque para o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) de junho (8h) e o boletim Focus (8h25). Nos próximos dias, as vendas no varejo restrito e ampliado em maio saem na terça-feira, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de junho, na quinta-feira (10) e, na sexta-feira (11), sai a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS).
EUA
Os destaques internacionais incluem a ata do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) e o fim da pausa nas tarifas recíprocas na quarta-feira (9). Ainda saem os dados de crédito ao consumidor, na terça-feira (8), além dos estoques no atacado na quarta-feira.
China
São esperados os dados de inflação de junho na terça, e da balança comercial, mas somente no sábado (12).
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