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Em meio à resultados corporativos além do esperado, incertezas sobre as tarifas do presidente Donald Trump e em véspera da decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), os índices futuros de Nova York e as principais bolsas europeias recuam nesta manhã de terça-feira (6) – ontem o S&P 500 já havia interrompido sua maior sequência de ganhos em cerca de 20 anos, na ausência de indicação de um iminente acordo entre a China e os Estados Unidos.
Em um novo sinal de que esse imbróglio já começou a afetar a maior economia do mundo, no final do pregão da segunda-feira (5), a Ford retirou suas projeções financeiras para o ano de 2025 e afirmou que as tarifas sobre automóveis afetarão seus lucros.
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Em outros mercados, os rendimentos dos Treasuries (títulos públicos americanos) e o dólar registram leves altas, os contratos futuros do petróleo sobem, após o menor fechamento em quatro anos, enquanto os preços futuros do minério de ferro voltaram do feriado praticamente estáveis, cotados aos US$ 96,88 por tonelada.
Esse ambiente externo, aliado ao Comitê de Política Monetária (Copom), que inicia hoje sua reunião de dois dias que deve elevar a Selic a 14,75%, não deve alimentar o apetite por nossos ativos –e, de fato, o principal ETF brasileiro negociado no exterior (EWZ) já registrava pequenas perdas no pré-mercado.
Agenda econômica
Brasil
Além do início da reunião do Copom, a sessão reserva entre os eventos mais um dia da viagem do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, aos Estados Unidos, onde terá uma mesa redonda com executivos do setor de inteligência artificial (13h). Entre os indicadores, a S&P Global publica o PMI composto de abril (10h).
EUA
O secretário do Tesouro, Scott Bessent, testemunha perante um painel da Câmara dos Representantes (11h). Antes, será conhecida a balança comercial de março (9h30)
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