Nesta terça-feira (2), os rendimentos dos Treasuries dão continuidade ao movimento de alta da véspera, influenciados por novos dados de emprego e indústria dos EUA – que não mudaram a expectativa de início de cortes de juros pelo FED em junho, no entanto os sinais de força da economia americana deixam o investidor em dúvida sobre a possibilidade de uma marcha mais lenta nas reduções.
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Já o dólar perdeu força em relação a moedas rivais, com a desinflação na Alemanha e expectativa de menor pressão nos preços na zona do euro, apesar dos persistentes sinais de fraqueza na indústria da região. Nas bolsas, os índices de Nova York e da Europa exibiam queda firme.
Por aqui, influenciado pelo ambiente negativo no exterior e apesar do avanço do petróleo na sessão e do minério de ferro na madrugada, o Ibovespa também recuava. Às 13h46, o principal índice da B3 caía 0,19% aos 126.747 pontos, pressionado também pela alta dos juros futuros que acompanham o movimento dos Treasuries, enquanto investidores se preparam para um cenário de menor espaço para cortes de juros no Brasil, caso o FED mantenha sua política restritiva por mais tempo.
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Já no câmbio, o dólar recuava 0,14% frente ao real, cotado a R$ 5,05, respondendo à injeção de liquidez pelo Banco Central em leilão extraordinário de swap cambial, que corresponde à venda da moeda no mercado futuro.
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