Tensões no Oriente Médio mantêm o sentimento de risco nos mercados, enquanto os dados macroeconômicos dos EUA seguiram sugerindo uma economia resiliente, consolidando expectativas por uma postura moderada do Federal Reserve (Fed) na condução da política monetária. Por lá, os pedidos de auxílio-desemprego subiram mais que o esperado, porém a média permaneceu estável, enquanto os PMIs de serviços permaneceram em território de expansão. Nos mercados, os rendimentos dos Treasuries e o dólar sobem em escala global, ao mesmo tempo em que os principais índices acionários operam no campo negativo. Já o petróleo chegou a avançar mais de 5% pela manhã a partir de notícias sobre possível bombardeio a unidades petrolíferas do Irã, porém arrefeceu os ganhos à medida que os investidores ponderavam as informações.
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Por aqui, os juros futuros e o câmbio pegam carona no ambiente de deterioração global e avançam com firmeza, trazendo novamente pressão para o Ibovespa. Por volta das 13h45, o principal índice da B3 recuava 1,57% aos 131.420 pontos, enquanto o dólar tinha alta de 0,72% frente ao real, cotado a R$ 5,48. Embora não apresentem uma alta muito expressiva, as empresas petrolíferas se consolidaram como as únicas na ponta positiva do Ibovespa, acompanhadas pela Natura após anúncio de aumento de participação relevante por parte de uma empresa de gestão estrangeira.
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