
As bolsas internacionais apresentam viés de queda nesta terça-feira, influenciadas pela ausência de novas sinalizações sobre um acordo tarifário entre China e Estados Unidos, além de sinais de desaceleração na economia chinesa e piora na balança comercial americana. Em Nova York, os juros dos Treasuries mais curtos recuam, enquanto o dólar sobe em relação às moedas de países emergentes, mas cai frente a outras moedas fortes. O petróleo, por outro lado, registra alta de mais de 3%, impulsionado por tensões geopolíticas no Oriente Médio e na Europa Oriental.
No Brasil, o Ibovespa opera estável, apoiado pela recuperação dos preços do petróleo e nas ações da Petrobras, mas pressionado pela da queda das bolsas internacionais e expectativa pela decisão do Copom, que deve elevar a Selic de 14,25% para 14,75% ao ano. O dólar sobe frente ao real, operando acima de R$ 5,70, refletindo maior aversão ao risco e preocupações fiscais. As taxas de Depósito Interfinanceiro (DI) negociam perto da estabilidade, com leve queda na ponta longa após ganhos nos pregões anteriores.
Na carteira do Ibovespa, os papéis da Brava Energia dispararam impulsionados pelos dados de produção de abril, que mostraram aumento de 14% em relação ao mês anterior, além da valorização do petróleo. Em contrapartida, as ações do GPA recuam mais de 20% após a companhia reportar prejuízo líquido de R$ 93 milhões no primeiro trimestre. Ainda entre resultados divulgados, Tim avança mais de 5%, beneficiada pelo forte desempenho no segmento pós-pago e geração de fluxo de caixa livre. Já Embraer cede 1,61%, frustrando expectativas de lucro, apesar do crescimento significativo do Ebitda ajustado.
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