Em dia de agenda esvaziada no exterior, o destaque fica para a decisão do Banco da Inglaterra de manter a taxa básica de juros pela sexta vez, além de prever maior crescimento da economia do Reino Unido. A comunicação do Banco Central britânico reforçou um pouco as expectativas de relaxamento monetário mais adiante, o que ajudou as bolsas europeias, com recordes em Londres e Frankfurt.
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Nos Estados Unidos, após pedidos semanais de auxílio desemprego virem acima do esperado, a perspectiva de um FED um pouco mais moderado na condução da política monetária voltou a ganhar força, o que apoiava o avanço dos índices de Nova York e contribuía para o recuo dos Treasuries de curto e médio prazo no início da tarde.
Por aqui, a preocupação com a possibilidade de uma política monetária mais tolerante à inflação no país a partir de 2025 em um ambiente de expectativas de inflação elevadas, além de piora fiscal e externa, além do tom do comunicado, considerado duro, provocava alta expressiva dos juros futuros, que voltavam a pressionar o Ibovespa na sessão. Às 13h50, apesar do ambiente positivo no exterior, o Ibovespa apresentava queda de 1,32% aos 127.778 pontos, com forte avanço do dólar frente ao real, de 1,44%, cotado a R$ 5,16.
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