Em dia de agenda econômica vazia no exterior, os rendimentos dos Treasuries recuam após três avanços consecutivos, os índices de Nova York e o dólar negociam com um tímido viés de baixa, enquanto investidores e preparam para os importantes dados de inflação (CPI e PPI) de julho na próxima semana. Já na Europa, a sessão foi levemente positiva para as bolsas, apesar da taxa anual de inflação ao consumidor (CPI) da Alemanha – que acelerou levemente em julho, a 2,3%.
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Por aqui, o IPCA mais forte que o esperado em julho se somou ao discurso mais duro do diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, e provocou avanço nos juros futuros de curto prazo no início do dia, em meio a apostas crescentes de aumentos na taxa Selic nos próximos meses. Porém, neste início de tarde, apenas o vencimento de 2025 da curva futura sinaliza alta, enquanto os demais recuam, reagindo também às referências benignas vindas do câmbio e dos retornos dos Treasuries. Na bolsa, com agenda de resultados corporativos do 2T24 a todo vapor, o Ibovespa aproveita a calmaria externa e caminha para confirmar sua quarta alta consecutiva. Às 13h25, o principal índice da B3 subia 0,88% aos 129.797 pontos, enquanto o dólar recuava 1,20% frente ao real, cotado a R$ 5,50, favorecido tanto pela expectativa crescente de queda dos juros nos Estados Unidos quanto pela redução gradual de receios ligados ao aperto da política monetária do Japão.
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