Com uma agenda esvaziada e o período de silêncio do Fed e do Banco Central Europeu, as atenções na primeira sessão da semana se voltaram para a China. O gigante asiático se comprometeu a implementar uma política fiscal “mais proativa” e uma postura monetária “moderadamente frouxa” em 2025, além de sinalizar uma forte intenção de impulsionar o consumo, melhorar a eficiência dos investimentos e adotar medidas para estabilizar o setor imobiliário, dando um novo impulso para as commodities e os respectivos setores. Após o avanço firme do Hang Seng, a maioria das bolsas da Europa também subiu. No entanto, os índices acionários de Nova York iniciaram a tarde no campo negativo, em meio ao leve avanço dos rendimentos dos Treasuries antes dos importantes dados de inflação que serão divulgados na quarta e quinta-feira.
Por aqui, após o forte recuo na última sexta-feira, o Ibovespa encontrou espaço para uma importante recuperação, apoiado essencialmente por ações ligadas a commodities. No entanto, o fôlego seguiu limitado por preocupações com o cenário fiscal, evidenciadas mais uma vez pela piora das expectativas de inflação e juros no relatório Focus. Por volta das 13h50, o principal índice da B3 subia 1,04%, aos 127.249 pontos, enquanto o dólar caía 0,09% frente ao real, cotado a R$ 6,07. Nos juros futuros, o movimento era novamente de avanço generalizado entre os vencimentos.
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