Como o esperado, a agenda desta quinta-feira (11) veio carregada de indicadores. Pela manhã foi conhecido nos EUA o índice de preços ao produtor (PPI), que não alterou materialmente as projeções para o ciclo de política monetária. O índice de inflação teve alta mensal de 0,2% em março, um pouco abaixo do consenso das projeções (+0,3%).
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No entanto, quando analisado o núcleo do PPI, houve avanço anual de 2,4%, um pouco acima da previsão de 2,3%. Na sequência, novos comentários de dirigentes do FED foram interpretados como duros pelo mercado, levando os rendimento dos treasuries para o campo positivo e as bolsas para o campo negativo.
Na Europa, o Banco Central Europeu (BCE) decidiu por manter as taxas de juros inalteradas e na sequência, em discurso, a presidente da instituição Christine Lagarde deixou claro que não vai esperar o Federal Reserve (FED) para iniciar seu ciclo de relaxamento. Isso reforçou a expectativa do mercado por um corte de juros na zona do euro em junho, mas não tirou as bolsas da região do vermelho.
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No cenário local, a manutenção das apostas de que os juros americanos vão demorar para começar a cair deixa os investidores na defensiva nesta quinta-feira (11) e leva o Ibovespa em direção da segunda queda consecutiva. Às 14h, o principal índice da B3 recuava 0,66% aos 127.202 pontos, enquanto o dólar operava próximo a estabilidade, com avanço de 0,13% aos R$ 5,08 e os contratos futuros de juros (DI) acompanhavam o exterior e operavam em alta em toda extensão da curva.
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