A sessão desta quinta-feira traz boas notícias para os investidores, mas reações diversas nos mercados. Pela manhã, nos EUA, foi divulgado o Índice de Preços ao Consumidor (CPI), que registrou uma queda de 0,1% em junho em relação a maio, surpreendendo as expectativas que previam alta de 0,1% no período. O núcleo do CPI, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, subiu 0,1% na comparação mensal, também abaixo da expectativa de avanço de 0,2%. Na taxa anual, o índice cheio subiu 3%, enquanto o núcleo avançou 3,3% em junho, ambos desacelerando em relação aos números de maio e ficando abaixo do esperado pelo consenso. Apesar dessa leitura positiva e do aumento das apostas dos investidores em um primeiro corte de juros para setembro, os mercados acionários nos EUA estão realizando lucros, especialmente no setor de tecnologia. Por exemplo, por volta das 13h57, o Nasdaq recuava 1,93%. Na Europa, a sessão foi de alta generalizada, com os investidores repercutindo os dados do CPI na Alemanha, que também surpreenderam positivamente.
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No Brasil, o dia também é positivo, com os investidores ajustando suas posições após a divulgação das vendas do varejo informadas hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que cresceram mais do que o esperado em maio em relação a abril. Além disso, contribuem para o cenário positivo o CPI favorável nos EUA, a aprovação do primeiro texto-base da regulamentação da reforma tributária na Câmara dos Deputados e a alta das commodities, com a valorização do petróleo (em torno de 0,50%) e do minério de ferro em Dalian, na China (0,79%). Nesse contexto, às 13h57, o índice Ibovespa avançava 0,71%, atingindo 128.118 pontos. O dólar operava em alta de 0,58%, cotado a R$ 5,44, e os contratos de juros futuros DI apresentavam queda em toda a extensão de sua curva, seguindo o movimento observado nos Treasuries americanos.
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