A última sessão da semana trouxe mais um importante dado de inflação nos Estados Unidos. Após a leitura benigna da inflação ao consumidor (CPI) ontem, desta vez a inflação ao produtor (PPI) ficou ligeiramente acima da estimativa do consenso, com alta de 2,6% em base anual em junho, enquanto o núcleo do índice – que exclui itens voláteis como alimentos e energia – avançou 3%. Apesar do número, aparentemente negativo para as expectativas em relação à política monetária, os componentes de preços ao produtor que importam para a inflação PCE (medida preferida do Banco Central americano), como serviços médicos, taxas de serviços aéreos, entre outros, sinalizaram arrefecimento, consolidando a expectativa por início de cortes de juros pelo Fed. Neste sentido, os rendimentos dos Treasuries iniciam a tarde em queda, enquanto o dólar perde força em escala global e os índices de Nova York operam em alta. Já na Europa, as bolsas encerraram a sessão em alta, estendendo os ganhos para o terceiro pregão seguido, com destaque para as ações de telecomunicações, após resultado acima do esperado da Ericsson.
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Por aqui, após nove altas consecutivas, o Ibovespa tenta emplacar mais um avanço, impulsionado principalmente pela influência positiva vinda do exterior. No entanto, a cautela em relação ao cenário fiscal ainda paira no ar, o que mantém a curva de juros estável e motiva realização de lucros após performance positiva recente de alguns papéis. Às 14h, o principal índice da B3 subia 0,46% aos 128.885 pontos, com leve recuo do dólar frente ao real, cotado a R$ 5,44.
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