O destaque da agenda econômica desta quarta-feira foi a inflação ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos, que não trouxe surpresas ao apresentar, em outubro, uma alta anual de 2,6% (vs. 2,4% na leitura anterior). Após a divulgação dos dados, o mercado reforçou as apostas para um corte de 0,25 pp nos juros pelo Fed em dezembro, de acordo com ferramenta de monitoramento. Nos mercados, os rendimentos curtos e médios dos Treasuries recuavam, o dólar se fortalecia em escala global, e os índices de Nova York iniciavam a tarde sem sincronia, com leve alta do S&P 500 e Dow Jones e queda do Nasdaq. Na Europa, as bolsas repetiram a mesma dinâmica da véspera e apresentaram novo movimento negativo. Entre as commodities, o panorama ainda segue fraco, principalmente pelo lado do minério de ferro, que recuou 0,2% nesta madrugada em Dalian, na China.
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No Brasil, a demora do governo em anunciar o plano de corte de despesas eleva a incerteza em relação à trajetória fiscal do país, o que se traduz em novo avanço dos juros futuros, do dólar e queda do Ibovespa. Por volta das 14h, o principal índice da bolsa brasileira recuava 0,52%, aos 127.028 pontos, enquanto o dólar se valorizava 0,63% em relação ao real, cotado a R$ 5,81.
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