
No mais recente desdobramento da guerra comercial entre Estados Unidos e China, o governo norte-americano restringiu a venda de chips da Nvidia e da AMD ao país asiático, gerando uma nova onda de aversão ao risco nos mercados globais. As tensões comerciais ofuscaram os dados de varejo e indústria dos EUA, que vieram praticamente em linha com o esperado. Nesse contexto, a sessão no exterior é negativa para os índices de Nova York, enfraquecimento dos rendimentos dos Treasuries e do dólar em escala global, além de um forte avanço do ouro, que superou pela primeira vez a marca de US$ 3.300,00 por onça troy.
Por aqui, em meio ao ambiente desafiador, o Ibovespa é pressionado também pelo recuo das ações da Vale, após a divulgação dos dados de produção e vendas da companhia no primeiro trimestre. Por volta das 14h00, o principal índice da bolsa brasileira caia 0,30%, aos 128.857 pontos, enquanto o dólar se desvalorizava 0,53% em relação ao real, cotado a R$ 5,86 – em linha com o comportamento da divisa observado ao redor do mundo. Já nos juros futuros, o movimento era de alta, sustentado por receios com o cenário fiscal, que voltaram à tona após a apresentação do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2026 no final da tarde de ontem.
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