A última sessão da semana é novamente de cautela para os mercados globais, com dados que reforçaram a perspectiva de desaceleração da economia dos Estados Unidos e trajetória da inflação em direção à meta, sendo contrabalanceados por discursos de várias autoridades do FED afirmando que as taxas de juros por lá ainda deverão levar algum tempo para, enfim, começar a cair.
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Desta forma, os juros dos Treasuries seguem em mais um dia de alta, corrigindo parcialmente as fortes quedas do início da semana. Enquanto isso, os índices de Nova York iniciam a tarde próximos da estabilidade, ainda que com viés positivo. Na Europa, as principais bolsas encerraram o dia em queda, em uma sessão sem novos catalisadores após o índice de preços ao consumidor (CPI) da Zona do Euro confirmar a manutenção do nível de inflação na região.
Por aqui, o baixo apetite ao risco global se soma às incertezas do cenário doméstico – com relação à inflação, trajetória da Selic e Petrobras – e impede o Ibovespa de avançar na esteira da alta do minério de ferro. A commodity avançou 2,18% nesta madrugada em Dalian, na China, onde saíram dados divergentes de atividade do gigante asiático, além do anúncio de medidas de estímulos para o setor imobiliário.
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Às 13h58, o Ibovespa caia 0,15% aos 128.096 pontos, com recuo do dólar frente ao real de 0,42%, cotado a R$ 5,11. Nos juros, a elevação dos prêmios de risco ocorria em sintonia com as taxas dos Treasuries.
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