Nesta segunda-feira (20), dirigentes do FED mantiveram o tom recente, de que seguem buscando mais sinais positivos do rumo da inflação antes de decidir cortar os juros nos Estados Unidos. Nesse sentido, os juros dos Treasuries avançaram, enquanto o dólar se valorizou em âmbito global. Nas bolsas, apesar do sinal técnico negativo dos juros, Dow Jones e Nasdaq renovaram máximas históricas, em semana de expectativa pelo balanço da Nvidia.
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Já na Europa, a maioria das bolsas encerraram o dia em alta, em sessão com poucos indicadores, na qual as atenções se voltaram para as perspectivas de cortes de juros pelos principais bancos centrais. Entre as commodities, após novo avanço do minério de ferro durante a madrugada – sustentada por medidas da China para apoiar o setor imobiliário –, o petróleo tem leve queda, enquanto analistas em geral não preveem mudança significativa no quadro no setor ou na geopolítica, após a morte em uma queda de helicóptero do presidente do Irã no fim de semana.
Por aqui, com apoio do exterior e das commodities, o Ibovespa inicia a tarde apagando a performance negativa da manhã, porém o fôlego é limitado pelas preocupações com a piora nas projeções de inflação, Selic e fiscal na pesquisa Focus divulgada hoje. Às 14h20, o principal índice da B3 subia 0,05% aos 128.216 pontos, com o dólar apresentando estabilidade em relação ao câmbio, cotado a R$ 5,10. Nos juros, o movimento observado era de alta em todos os principais vértices, em linha com o movimento dos Treasuries e com a piora nas estimativas do Boletim Focus.
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