No exterior, dirigentes do Fed consolidaram a perspectiva de que a taxa de juros americana deve continuar caindo nos próximos meses, mas em ritmo menos agressivo do que o corte inicial de 0,5pp. As autoridades foram cautelosas ao falar sobre o panorama macroeconômico ao reiterar que os riscos estão equilibrados para inflação e emprego, o que voltou a sinalizar resiliência da economia, junto a dados de atividade divergentes. Neste contexto, os vencimentos médios e longos dos Treasuries operavam em leve alta neste início de tarde, o dólar se valorizava em escala global e os índices de Nova York davam continuidade ao movimento positivo da última semana. Na Europa, o fechamento das bolsas foi positivo, apesar dos PMIs decepcionantes na zona do euro, Alemanha e Reino Unido.
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Por aqui, a preocupação com o cenário fiscal ganhou novo capítulo após o governo reduzir, no fim da semana passada, o grau de contingenciamento de despesas deste ano. Além disso, a piora nas expectativas de inflação trazida pelo Boletim Focus também contribui para a aversão ao risco. Por volta das 13h20, o Ibovespa caia 0,34% aos 130.626 pontos, enquanto o dólar avançava 0,47% frente ao real, cotado a R$ 5,45. Nos juros, o movimento era novamente de forte alta, principalmente nos vencimentos médios e longos.
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