Sinais divergentes em termos de dados econômicos e comentários de dirigentes dos principais bancos centrais provocam movimentos mistos nas bolsas internacionais nesta quinta-feira. Nos Estados Unidos, os rendimentos dos Treasuries recuam, corrigindo parcialmente o forte avanço dos últimos dias, mesmo após PMIs da indústria e de serviços acima do esperado e pedidos semanais de auxílio-desemprego abaixo das expectativas – o que reforça o contexto de resiliência da economia e desafios para o controle da inflação. Já nas bolsas, os índices da Europa encerraram a sessão em tom levemente positivo, enquanto em Nova York o comportamento no início da tarde era misto, com impactos vindos também de resultados corporativos.
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No Brasil, o avanço do IPCA-15 em outubro, acima da mediana das expectativas (nos últimos 12 meses, o indicador acelerou de 4,12% para 4,47%), e a percepção de que o Banco Central adotará uma postura mais rigorosa nas próximas reuniões de política monetária sustentam um leve avanço dos juros futuros, em movimento contrário ao observado nos Treasuries. Novamente sob um pano de fundo macroeconômico adverso e fraqueza das commodities, o Ibovespa caminha para sua sexta queda consecutiva, porém com movimento relativamente tímido. Por volta das 13h45 o principal índice da B3 caía 0,12%, aos 129.072 pontos, enquanto o dólar avançava 0,23% frente ao real, cotado a R$ 5,70.
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