Nesta terça-feira, os índices de confiança do consumidor e de atividade nacional medido pelo Fed de Nova York ficaram acima do esperado nos Estados Unidos, embaralhando a convicção sobre os próximos passos da autoridade monetária americana e corroborando a postura cautelosa de dirigentes do Banco Central dos EUA. Os dados reduziram o apetite do risco em escala global, com rendimentos dos Treasuries em alta e avanço do dólar em escala global. Nas bolsas, os índices S&P 500 e Nasdaq se descolam e avançam, apoiados pelo setor de tecnologia, enquanto na Europa o fechamento foi negativo, com pressão do setor aeroespacial a partir da forte queda das ações da Airbus, após divulgação de projeções da empresa.
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Por aqui, o dólar sobe após duas quedas seguidas, os juros futuros assumem viés de alta e o Ibovespa realiza lucros, depois de cinco sessões consecutivas de ganhos, com o mercado atento ao exterior e nos sinais sobre a política monetária do país. Nesse sentido, pela manhã, a ata do Copom foi assimilada sem sobressaltos, ao reafirmar a ideia de manutenção da Selic em 10,5% ao ano pelo tempo necessário para promover a convergência da inflação à meta e a reancoragem das expectativas. Às 13h24, o Ibovespa caia 0,41% aos 122.132 pontos, com avanço do dólar frente ao real de 0,96%, cotado a R$ 5,44.
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