Nesta quinta-feira, o reforço no compromisso do governo da China com estímulos à economia do país trouxe o apetite por risco de volta aos mercados globais. Paralelamente, dados macroeconômicos dos Estados Unidos de emprego, atividade, indústria, inflação e moradias reforçaram a leitura de resiliência da economia e deram fôlego aos rendimentos dos Treasuries, reduzindo expectativas de relaxamento monetário agressivo pelo Fed em 2024. Nas bolsas, após fechamento em alta na Europa, os índices de Nova York iniciam a tarde no campo positivo, com S&P500 renovando máxima histórica no início da manhã.
Leia também
Entre as commodities, os metais básicos receberam impulso das medidas da China, com cobre e minério de ferro subindo 3% e 1,75% respectivamente. Por outro lado, o petróleo chegou a recuar mais de 4% em meio a rumores de que a Arábia Saudita planeja abandonar meta de preço como tentativa de retomar participação no mercado – e de que a organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (Opep+) pretende ampliar produção a partir de dezembro.
No Brasil, o Ibovespa avança com apoio da Vale e pares do setor, apesar da perda de fôlego das bolsas americanas e queda do petróleo. Por volta das 13h45, o principal índice da B3 tinha alta de 0,94% aos 132.825 pontos, enquanto o dólar recuava 0,78% frente ao real, cotado a R$ 5,43. Na agenda econômica, o índice de preços ao produtor de agosto desacelerou em relação à leitura mensal anterior (0,61% vs. 1,58%), porém a previsão do Banco Central de inflação acima da meta até meados de 2026, sinaliza que poderá ser necessário um aperto monetário mais intenso que o previsto, adicionando prêmio nos vencimentos curtos da curva a termo, já nos vértices médios e longos o movimento era de queda moderada.
Publicidade
Conteúdos e análises exclusivas para ajudar você a investir. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
Confira todos os vídeos e podcasts diários produzidos pela Ágora Investimentos.