A revisão para baixo do PIB americano e para cima da inflação ao consumidor (PCE) dos Estados Unidos do quarto trimestre não mudou as expectativas dos mercados, que operam em modo de cautela nesta quarta-feira.
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Segundo ferramentas de monitoramento, as precificações de que o Fed cortará 0,75 pp no acumulado do ano a partir de junho foram mantidas. Neste ambiente, os juros dos Treasuries operam com leve viés de queda desde a abertura dos negócios, enquanto o dólar se valoriza ante moedas rivais, corrigindo perdas recentes.
Já nas bolsas, os índices de Nova York operavam no vermelho no início da tarde, com aparente cautela à espera das falas de dirigentes do Federal Reserve nesta tarde e do PCE mensal (de janeiro) amanhã – para o qual os investidores deverão olhar com muito mais atenção, uma vez que as informações podem reforçar o quadro de apostas para o afrouxamento monetário nos EUA. O viés negativo também era observado na Europa, onde a maioria das bolsas caminham para encerrar o dia em queda.
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Por aqui, além do fator externo, o Ibovespa recua para a casa dos 130 mil pontos, com Vale entre as principais quedas, apesar da valorização do minério de ferro nesta madrugada.
Às 13h22, o índice de referência da B3 caia 0,62% aos 130.901 pontos, com avanço do dólar frente ao real de 0,52%, cotado a R$ 4,96. Nos juros, o viés era de alta em todos os principais vencimentos da curva a termo.
Por enquanto, a deflação do IGP-M e as quedas nos índices de confiança do comércio e de serviços ficaram em segundo plano, mas o investidor poderá dar mais atenção ao resultado do Governo Central que será divulgado às 16h00.
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